sábado, 22 de setembro de 2012

As mulheres são excelentes investidoras


            Diversos estudos foram realizados acerca desse assunto e o resultado geral mostra que as mulheres tendem a ganhar mais dinheiro que os homens no mercado financeiro. Há algumas características femininas inerentes que explicam esse processo:
            David Weidner afirma que as mulheres são melhores investidoras que os homens. Uma das características que a diferenciam dos homens na hora de investir é que elas evitam a exposição a riscos, preferem investir em ativos menos voláteis e esperam um retorno menor, dando preferência à segurança do patrimônio.
            Além disso, elas tendem a escolher cautelosamente os ativos componentes de seu portfólio e tendem a não trocar de ativos de modo frequente, ou seja, elas negociam menos e ganham mais. Elas fazem isso por não serem tão seguras (ou tão inseguras) como muitos homens.
            As mulheres se estressam mais facilmente, e essa consciência faz com que percebam a necessidade de utilizar estratégias de autocontrole de suas emoções quando o assunto é investimento, o que acarreta em maior cuidado com os investimentos.
            Além do mais, esse cuidado também revela-se na forma de realismo. De acordo com uma pesquisa de Merrill Lynch, as mulheres costumam ser mais realistas do que os homens nas questões financeiras, e principalmente, em épocas de crise,
            Outra particularidade é a autoconfiança. As mulheres, em geral, não possuem excesso de autoconfiança e a sensação de saber mais que todos (como muitos homens possuem). Assim, as mulheres tem menos problemas na hora de admitir não entender de determinado assunto, pedir ajuda ou ouvir a opinião de um profissional.
            Ao longo do texto, vários diferenciais femininos foram abordados no contexto de investimentos, podendo observar algumas vantagens que as mulheres possam ter sobre os homens nessa questão. Os dados apresentados se baseiam numa média geral, mas logicamente, o desempenho de um investidor ou uma investidora depende das suas habilidades, conhecimentos e experiências.


Referências:

Weidner, David. Why Women Are Better Investors Than Men. Disponível em: <http://www.smartmoney.com/invest/stocks/why-women-are-better-investors-than-men-1308067691794/>


For Mother's Day, Give Her Reins to the Portfolio. Disponível em: <http://www.smartmoney.com/article/SB124181915279001967.html>

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Três investimentos essenciais


            Antes de abordar os investimentos no mercado financeiro, outro tipo de investimento será abordado. Esse investimento é indispensável, pois é ele que vai garantir para a mulher uma remuneração melhor, permitindo ela poupe mais, invista e seja cada vez mais financeiramente independente.
            Essas dicas de investimento podem ser aproveitadas para mulheres em qualquer situação, mas enfatiza-se àquelas mulheres que acreditam não terem desenvolvido-se a ponto de garantir uma renda considerada confortável. São elas:

1) Educação: deve ser a principal prioridade, pois ela te trará benefícios pessoais e profissionais. Por se tratar de um tema muito amplo, serão delimitados três temas principais:
1.1 Idiomas: Globalização. Essa palavrinha faz parte do nosso dia-a-dia não somente por causa das milhares de reportagens e manchetes que informam que os países tornam-se cada vez mais dependentes. Isso demanda o preparo da população para esse novo ambiente, por isso, APRENDA OUTRO IDIOMA!!!
1.2 Oratória: fazer um curso de oratória não significa apenas aprender a falar em público. Esses cursos ensinam muitas técnicas bacanas sobre argumentação, articulação e desinibição, que ajuda (e muito) na vida profissional das pessoas.
1.3 Conhecimentos em geral: atualmente, há uma quantidade imensa de materiais disponíveis na internet e os cursos estão cada vez mais acessíveis (tanto no método de ensino como em seu custo)
Recomendações:
Sites de publicações acadêmicas e científicas: CAPES, Google Acadêmico, UOL, SciELO.
Sites de cursos online: Portal Educação, UOL, SEBRAE.

   2) Saúde: um monge budista chamado Dalai Lama ditou um ensinamento que tornou-se famoso mundialmente: “Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde.” Portanto, cuide de você mesma. Cuide dos seus dentes, do seu estômago, do seu rim, da sua pele, e de todo o resto também! Envelheça com saúde para poder usufruir da riqueza e bem-estar que é planejado hoje e será alcançado amanhã.

    3) Relacionamentos: dedique tempo à sua família e aos amigos. De nada adianta desenvolver-se profissionalmente e ser financeiramente bem-sucedida se não ter com quem compartilhar as alegrias das conquistas e o gostinho do sucesso. A continuação da frase de Dalai Lama conclui bem esse tópico: “E por pensarem ansiosamente no futuro esquecem do presente de forma que acabam por não viver nem no presente nem no futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido”.

            Desse modo, conclui-se que, para o sucesso integral da mulher é necessário que ela dedique seu esforço e tempo ao seu lado afetivo (família e amigos), seu corpo (saúde mental e física) e sua mente (educação e aprendizado).  Ao fazer isso, a mulher ganhará forças para perseguir suas metas e objetivos, tornando a jornada muito mais prazerosa.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Os quatro estados financeiros


       Passar por dificuldades financeiras é muito comum para todas as pessoas. No entanto, a boa notícia é que os problemas financeiros podem ser solucionados de maneira lógica na maioria dos casos. Ao identificar a situação e definir as atitudes a serem tomadas, a mulher pode mover-se de um estado financeiro para outro. Além da capacidade de planejamento, é necessário foco e força de vontade.
            Assim, o primeiro passo é identificar em qual situação você se encontra, para assim, planejar-se financeiramente para atingir os objetivos. Para facilitar esse processo, os estados e alvos financeiros são divididos em quatro fases:

Nível 1 – Renda mensal = Despesa mensal
Você ganha o suficiente para cobrir as despesas mensais
Caminho a percorrer: criar uma planilha de gastos para controlar o que entra e o que sai.
A educação e o desenvolvimento pessoal e profissional deve ser prioridade para quem ganha um salário mínimo.

Nível 2 – Renda mensal > Despesa mensal
Você deve poupar seis meses de salário para servir como uma reserva de emergência.

Nível 3 – Renda mensal > Despesa mensal
Quando o objetivo é ser capaz de aposentar-se cedo, vivendo de seus investimentos.
Para isso, é necessário:
·        Ter disciplina para economizar
·         Investir
·       Ter consciência de risco/retorno dos investimentos, adequando os investimentos às fases da sua vida

Nível 4 – Renda de investimentos > Despesa mensal
Ter dinheiro o suficiente para que os juros gerados pelos investimentos e poupança sozinhos consigam cobrar suas despesas mensais pelo resto de sua vida.
Um dos caminhos para tornar-se extremamente rica é tornar-se uma empreendedora de sucesso.

        Ao fazer um diagnóstico financeiro, identificando as características, e consequentemente, definindo o passo que devem ser tomados, é possível fazer uma melhor gestão de seus recursos financeiros de modo a atingir os objetivos e ter uma vida mais tranquila. Para isso, é necessário conhecer-se a si mesma, fazer um planejamento e seguir os objetivos de forma disciplinada para realizar seus sonhos.



REFERÊNCIAS:

Sit, Norma. Linda, Sexy e Rica!: atitudes e estratégias para ter muito dinheiro durante toda a sua vida. São Paulo: Editora Gente, 2011.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

5) Mulheres devem se tornar investidoras pois ... é o que as estatísticas mostram.


       Investir trás diversos benefícios às mulheres que o fazem, como já vimos nos artigos anteriores: ausência de diferenciação, tempo e mobilidade, melhora da autoestima e independência. O artigo de hoje revelará algumas informações estatísticas disponíveis sobre a mulher e sua relação com diversos aspectos relacionados ao dinheiro.
Os dados apresentados a seguir foram coletados em diversos artigos publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE):

  • A quantidade de mulheres que vivem na pobreza é muito maior que o número de homens e essa disparidade entre os gêneros alargou-se na última década.
  • A expectativa de vida da mulher (75,8 anos) é maior que a do homem (68,7 anos).
  • A Organização das Nações Unidas (ONU) divide os idosos em três categorias: pré-idosos (de 55 e 64 anos); idosos jovens (65 a 79 anos); e os idosos de idade avançada (mais de 75 ou 80 anos). Dessa última categoria, a maior parte é do sexo feminino e a tendência é que essa situação persista. 
  • 25% dos casamentos resultam em dissolução (separação ou divórcio). 
  • Em 89,1% dos divórcios a guarda dos filhos menores é concedida às mulheres. 
  • No ano de 2003, 2,6 milhões de mulheres residiam sozinhas, sendo que 71% delas tinham mais de 50 anos de idade.
  • Das mulheres que trabalham, 30,0% são as chefes de família. E desse percentual, mulheres sem cônjuge e com filhos representam 65,1% das famílias.
  • Em média, o rendimento das mulheres equivale a 71,3% do recebido pelos homens. Mesmo com o nível superior completo, elas ainda recebem cerca de 60% do valor pago aos homens.
  • Por ganharem menos que os homens, as mulheres, consequentemente, também se aposentam com valores inferiores aos dos homens.
  • A proporção de mulheres aposentadas (45,9%) é menor que a de homens (77,7%). 
  • Dentre as mulheres presentes no mercado de trabalho, 45,1% não possuem seguridade social. 
  • Entre as pessoas de 60 anos ou mais, o percentual de pensionistas homens (0,8%) é bem inferior ao de mulheres (20,7%)
  • 40,9% das mulheres com 60 anos ou mais ainda estão no mercado de trabalho. 
  • 24,6% das mulheres de 60 anos ou mais não recebem aposentadoria nem pensão. Dessas mulheres, a) Algumas possuem outros rendimentos (investimentos); b) Muitas necessitam continuar trabalhando para sobreviver; c) A maioria depende de outras pessoas, como os filhos e parentes (Observação: a maioria dos idosos que necessitam de cuidados especiais é amparada pelas filhas, portanto, a importância de estar preparada financeiramente não diz respeito apenas à sua aposentadoria, mas também na possibilidade de ajudar seus pais se eles necessitarem). 
A autora do Livro “Mulher Rica”, Kim Kiyosaki ainda faz uma observação importante: 90% das mulheres serão, em algum momento de suas vidas, as únicas responsáveis por suas finanças e 70% delas enfrentaram a pobreza em algum momento. 
Por todos esses dados apresentados, não resta dúvida de que a mulher deve tornar-se a gestora do seu próprio dinheiro e de seus investimentos, não por lazer ou luxo, mas pela necessidade de se garantir uma boa qualidade de vida e um futuro confortável não apenas para si, mas também para seus entes queridos. 

Referências:

IBGE, Em 2007, para cada quatro casamentos foi registrada uma separação. Disponível em: 
<http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1278&%20id_pagina=1>

IBGE, Mulher de hoje. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/mulher/mulherhoje.html>

IBGE, Mulheres com nível superior recebem 60% do rendimento dos homens. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1099&id_pagina=1>

IBGE, Mulheres ganham menos. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/noticias/dia_da_mulher.html> 

IBGE, O Trabalho da Mulher Principal Responsável no Domicílio. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/trabalhoerendimento/pme_nova/trabalho_mulher_responsavel.pdf>

IBGE, Preocupação Futura. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/idoso/preocupacao_futura.html> 

IBGE, Relatório ONU. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/03122002relatorio_onu.shtm>

IBGE, Síntese de Indicadores Sociais confirma as desigualdades da sociedade brasileira. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/12062003indic2002.shtm>

KIYOSAKI, Kim. Mulher Rica: o livro de investimentos para mulheres. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

4) As mulheres devem se tornar investidoras pois ... evita a dependência.


            Primeiramente, o que é a independência financeira? Muitos autores concordam que a independência financeira é quando a pessoa pode largar o emprego, que continuará tendo condições de manter uma boa qualidade de vida. Hoje, a dependência financeira será discutida, não apenas de um trabalho, mas também da dependência de pessoas.
            Obviamente, a dependência financeira diz respeito à condição em que uma pessoa necessita de algo/alguém em uma determinada situação.  Assim sendo, ser financeiramente dependente de alguém não diz respeito apenas às mulheres que não trabalham fora, mas sim, a todas as que não controlam as suas finanças, dependendo de outrem para fazê-lo.
            Ser capaz de ganhar o seu próprio dinheiro, sem precisar consultar outra pessoa quando encontrar algo que deseje comprar (como aquele sapato ou vestido maravilhoso) e saber controlar seus recursos de modo a ser financeiramente independente do seu trabalho ou marido é gratificante, trazendo diversos benefícios, como vimos nos artigos anteriores (maiores igualdades, tempo e autoestima).
            O que acontece é que muitas mulheres dependem financeiramente do companheiro (que pode deixá-la), do chefe (que pode despedi-la), dos pais (que um dia podem não estar por perto) e outros. Quem está nessa situação deve pensar sériamente e adotar medidas necessárias para mudar a situação, pois qualquer uma das situações anteriores são possíveis de acontecer.
            Se a mulher não estiver preparada financeiramente quando isso acontecer, além de ter que aprender a lidar com isso de maneira forçada, ainda passará por difíceis momentos de desespero e arrependimento por não ter aprendido a lidar com isso antes.
            Levando-se em conta os aspectos apresentados, pondera-se que a independência financeira constitui a condição de não necessitar de um trabalho ou de outra pessoa para viver financeiramente confortável. Essa dependência faz com que situações inusitadas coloquem as mulheres que não estão preparadas em grandes dificuldades. Por isso, é recomendável analisar a situação e tomar as medidas necessárias às suas finanças.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

3) As mulheres devem se tornar investidoras pois ... isso melhora sua auto-estima



Primeiramente, consideramos que uma mulher possuidora de boa autoestima, sente-se bem consigo mesma, ou seja, sente-se capaz, competente, merecedora e valorizada. Sabe de seus pontos fracos e valoriza seus pontos fortes, tendo consciência do quanto ela é especial. Mas qual é a relação entre autoestima e investimentos? 
A maravilhosa sensação de poder fazer suas próprias escolhas em relação ao seu dinheiro e da independência de outrem para tomar conta da sua saúde financeira não tem preço. Essa provavelmente é a maior vantagem que a educação financeira proporciona.
E o que acontece quando a autoestima aumenta? Bem, como a mulher começa a se sentir cada vez melhor consigo mesma, sua autoconfiança aumenta, seu otimismo cresce, os relacionamentos começam a melhorar e até sua aparência melhora. E o principal de tudo isso, ao tomar as rédeas da sua saúde financeira, a mulher ganha algo inestimável: liberdade!
O que pode acontecer ao optar pela resignação? A autoestima de uma mulher, muitas vezes resulta da capacidade de se sustentar. Atualmente, a maioria das mulheres já  trabalham e possuem sua renda. No entanto, se elas já possuem o poder de se sustentarem, deveriam também, ter poder de decisão sobre as questões financeiras e não delegar aos outros. Ao negligenciar as decisões acerca de seus investimentos, a principal consequência, infelizmente, é a redução do amor-próprio.
Por isso, cuidado ao abdicar de seus objetivos em prol de outras pessoas, principalmente se isso significar a desistência ou postergação do sucesso da sua carreira, que incluirá: viver fechada em casa, conhecer novas pessoas interessantes muito raramente e não fazer parte da rotina qualquer desafio promissor. Nenhuma autoestima resiste a isso.
Dado o exposto, considera-se que o ato de trabalhar e tomar o controle sobre as finanças trás diversos benefícios para a investidora, dentre eles, a autoestima. Ela é necessária pois trás diversos benefícios, como a aceitação de si mesma e a melhoria em muitos aspectos emocionais. 


REFERÊNCIAS:

BUSSINGER, Eliana. As leis do dinheiro para mulheres: como nossas mães, nunca mais. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
KIYOSAKI, Kim. Mulher Rica: o livro de investimentos para mulheres. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

2) As mulheres devem tornar-se investidoras pois ... terão maior controle sobre seu tempo!


            
            O tempo é, sem sombra de dúvidas, a maior de todas as liberdades, mas muito escasso no mundo turbulento de hoje. No entanto, para aquelas que começaram a trilhar ou já trilham o caminho de investidora, a maior disponibilidade de tempo é um dos benefícios. Vamos entender o porquê.
            Como investidora, as mulheres podem dedicar mais de seu tempo àquilo que quiserem: companheiro, família, férias ou à busca a possíveis ótimos negócios. Desse modo, ela garante maior controle de seu tempo, afinal, investir é um atividade que pode ser realizada em regime de tempo parcial ou integral e com grande mobilidade, ou seja, é possível investir e controlar seus ativos de qualquer lugar – em casa, no escritório ou até na praia, desde que você disponha de internet e software necessários.
            Muitas mulheres queixam-se da falta de tempo livre que dispõem. Muitas delas se queixam que, ao chegar em casa, após seus cansativos e longos dias de trabalho, precisam ainda realizar tarefas domésticas, além de ter de dar atenção aos seus companheiros, filhos ou até mesmo aos pais e familiares. As mulheres que trabalham em afazeres domésticos também sabem que não é fácil vencer todas as tarefas diárias e dar às pessoas que com ela convivem a devida atenção.
            Então por que não incluir seus familiares no processo de investir? Ao envolvê-los no acompanhamento de análise de investimentos, a mulher estará ensinando-os (as) a tornarem-se investidores(as) de sucesso também, principalmente quando trata-se de filhos. A mãe estará ensinando os seus filhos a serem financeiramente independentes, o que, acredite, será um grande diferencial em sua vida.
            Em vista dos argumentos apresentados, entende-se que o tempo é algo que tende a ser escasso para muitas mulheres em nossa atualidade. Uma boa solução para essa falta de tempo é o processo de investimentos que as mulheres podem empreender. Ser investidora e controlar seus investimentos garante um maior controle de tempo, pois pode ser feito em tempo integral ou parcial, além da grande mobilidade que este proporciona, permitindo que o controle de investimentos possa ser feito de qualquer lugar.

REFERÊNCIAS:


KYOSAKI, Kim. Mulher Rica: o livro de investimento para mulheres. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

terça-feira, 17 de julho de 2012

1) As mulheres devem tornar-se investidoras pois ... Em investimentos há ausência de diferenciações.


            No mundo corporativo existem dois fatores que delimitam as condições de homens e de mulheres: os cargos e os salários. De acordo com o IBGE, em geral, apenas 4,2% das mulheres (enquanto 5,5% dos homens) possuem cargos altos nas empresas. Essa situação pode ser explicada pela expressão “telhado de vidro”, que explica que há um limite de ascensão na carreira corporativa feminina.
            O outro fator diferenciador existente é o salário: uma pesquisa realizada pelo IBGE revela que, em média, para cada R$1.000,00 que o homem recebe, a mulher recebe apenas R$713,00 nas mesmas condições de trabalho (empresas e ocupações equivalentes), representando que a mulher recebe 71,3% do que recebe o homem. Ao verificar esse percentual em trabalhadores que possuem ensino superior, essa diferença aumenta ainda mais: para cada R$1.000,00 que o homem recebe, em média, a mulher recebe apenas R$600,00, ou seja, um percentual de 60%!
            É interessante observar que a mulher recebe menos que o homem pois trabalha menos também. O IBGE revela que o homem trabalha, em média, 4,2 horas/semana a mais que a mulher, sendo que, 5% das mulheres gostaria de aumentar sua jornada de trabalho de modo a aumentar a renda. Em uma situação como essa, uma boa alternativa é utilizar esse tempo para zelar pelas finanças em questão!
            Quando se trata de investimentos, não existem esses tipos de delimitações: não importa se você tem ou não um curso superior, o quanto você ganha ou se você tem ou não boa aparência. Nesse mercado, o que importa é a capacidade da investidora! A busca por conhecimento e informações, a capacidade de autocontrole e tomada de decisões (escolha dos investimentos de forma bem pensada) trará o seu sucesso!
            O modo com que a investidora alocará seu dinheiro (respeitando seu perfil de investimento) determinará o percentual de riscos e ganhos, ou seja, a própria investidora escolhe o quanto arriscará e o quanto poderá lucrar, não havendo limite de ganhos, diferente do salário fixo das carreiras corporativas.
            Em suma, há diferenças gigantescas no ambiente corporativo no que tange os cargos e salários em geral. Já no mercado financeiro, essas diferenças entre gêneros desaparecem, assim como certos fatores – como a renda - podem vir a ser definidos pela própria investidora de acordo com o seu perfil. Por isso, atuar no mercado financeiro é uma forma de amenizar os preconceitos sofridos por grande parte das mulheres em suas carreiras corporativas.


REFERÊNCIAS:


IBGE, Educação melhora, mas ainda apresenta desafios. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1233&>

 

IBGE, Mulheres com nível superior recebem 60% do rendimento dos homens. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1099&id_pagina=1>

 

IBGE, Salário das mulheres permanece 28% inferior aos dos homens nos últimos três anos. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=2096&id_pagina=1>

terça-feira, 10 de julho de 2012

Equívocos comuns que as mulheres cometem por dinheiro


   Nós mulheres somos muito inteligentes. Para nós, não falta capacidade e força de vontade. Disso não há dúvida alguma. No entanto, muitas de nós acaba tendo atitudes não tão inteligentes quando o assunto é DINHEIRO. As mais comuns são:

1. Relacionamentos: acreditamos no mito de que, quando trata-se de dinheiro e investimentos, os homens são melhores que nós. Assim, casamos por dinheiro, suportamos relacionamentos ruins por medo de não sermos financeiramente bem sucedidas sozinhas, não questionamos as decisões financeiras do homem ao nosso lado para não balançar seu ego, mesmo que ele próprio não saiba exatamente o que está fazendo, assim, por ser "confortável", ficamos esperando que um dia o companheiro mude. Além disso, por sermos muito "boazinhas", muitas vezes acabamos por estagnar no tempo, o que muitas vezes faz com que sejamos trocadas por mulheres mais jovens e melhor resolvidas.
 
2. Trabalho: aturamos desigualdades sociais e financeiras na carreira, tendo muitas vezes que fazer trabalhos que caberiam aos homens e quando não ganhamos aquela promoção que sabemos que somos merecedoras, ainda assim, não vamos embora. Além disso, nos sujeitamos a fazer horas-extras, muitas vezes, deixando de aproveitar momentos importantes com nossa família.
 
3. Pessoais: achamos constantemente que se expusermos nossas opiniões, iremos perturbar o andamento natural das coisas, contentando-se com o "legal" da vida, quando deveríamos perseguir o "excepcional", assim, vamos nos acomodando ao jeito que as coisas estão e ficamos olhando para o futuro e pensando: "Um dia...".
 
    Não são poucos os equívocos cometidos por mulheres quando o assunto é dinheiro e acredito que muitas de vocês tenham se identificado com algum desses pontos apresentados. A questão é que esses problemas trazem um enorme impacto negativo nas nossas vidas, na nossa auto-estima, confiança e amor próprio. Portanto, passar a assumir responsabilidades financeiras é muito mais que assumir o controle da sua vida: é uma questão de dignidade e respeito consigo mesma!

REFERÊNCIAS:

KIYOSAKI, Kim. Mulher Rica: o livro de investimentos para mulheres. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Por que um blog de finanças para mulheres?


Existem diversos blogs de finanças pessoais, com ótimas dicas de educação financeira e investimentos. Mas... um blog de investimento para mulheres? Por quê?
Atualmente discute-se muito a busca de igualdade entre homens e mulheres. No entanto, não há como negar que a mulher possui características únicas que a diferencia do homem, por isso, é necessário um aconselhamento financeiro específico para ela. Isso não significa que livros ou palestras genéricos sobre investimentos não sirvam para as mulheres. Muito pelo contrário, esses recursos trazem muitas informações importantes, que podem vir a ser de grande valia para a independência financeira da mulher moderna.
Então por que “finanças para mulheres”? Porque é necessário fazer uma abordagem inicial diferenciada para o público feminino adaptar-se a ao ambiente de finanças e investimentos.
Os tempos mudaram: antigamente, a figura masculina assumia a responsabilidade de provedor para as mulheres, assegurando-as financeiramente em todas as fases de suas vidas. Atualmente essa realidade não é mais válida, pois as mulheres estão cada vez mais presentes na política, no mercado de trabalho e na liderança de suas famílias: trabalham, cuidam e educam os filhos e lidam com suas finanças. As mulheres assumiram o controle de suas vidas e tornaram-se independentes de seus pais e maridos.
No entanto, no âmbito de investimentos, a parcela de mulheres participantes ainda é muito pequena, sendo majoritariamente dominada pelo público masculino. Isso é um problema sério, pois sem a devida imersão no mundo dos investimentos, torna-se difícil para as mulheres que desejam alcançar sua independência financeira atingirem seus objetivos.
Em virtude do que foi mencionado, define-se como objetivo desse blog, empreender um movimento que vise a educação financeira da mulher de modo a inseri-la no mundo dos investimentos rumo à sua independência financeira.

REFERÊNCIAS:


BUSSINGER, Eliana. As leis do dinheiro para mulheres: como nossas mães, nunca mais. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.