No mundo corporativo existem dois
fatores que delimitam as condições de homens e de mulheres: os cargos e os
salários. De acordo com o IBGE, em geral, apenas 4,2% das mulheres (enquanto 5,5% dos homens) possuem
cargos altos nas empresas. Essa situação pode ser explicada pela expressão “telhado
de vidro”, que explica que há um limite de ascensão na carreira corporativa
feminina.
O outro fator diferenciador
existente é o salário: uma pesquisa realizada pelo IBGE revela que, em média,
para cada R$1.000,00 que o homem recebe, a mulher recebe apenas R$713,00 nas
mesmas condições de trabalho (empresas e ocupações equivalentes), representando
que a mulher recebe 71,3%
do que recebe o homem. Ao
verificar esse percentual em trabalhadores que possuem ensino superior, essa
diferença aumenta ainda mais: para cada R$1.000,00 que o homem recebe, em
média, a mulher recebe apenas R$600,00, ou seja, um percentual de 60%!
É interessante observar que a mulher
recebe menos que o homem pois trabalha menos também. O IBGE revela que o homem
trabalha, em média, 4,2 horas/semana a mais que a mulher, sendo que, 5% das
mulheres gostaria de aumentar sua jornada de trabalho de modo a aumentar a
renda. Em uma situação como essa, uma boa alternativa é utilizar esse tempo
para zelar pelas finanças em questão!
Quando se trata de investimentos, não
existem esses tipos de delimitações: não importa se você tem ou não um curso
superior, o quanto você ganha ou se você tem ou não boa aparência. Nesse
mercado, o que importa é a capacidade da investidora! A busca por conhecimento
e informações, a capacidade de autocontrole e tomada de decisões (escolha dos
investimentos de forma bem pensada) trará o seu sucesso!
O modo com que a investidora alocará
seu dinheiro (respeitando seu perfil de investimento) determinará o percentual
de riscos e ganhos, ou seja, a própria investidora escolhe o quanto arriscará e
o quanto poderá lucrar, não havendo limite de ganhos, diferente do salário fixo
das carreiras corporativas.
Em suma, há diferenças
gigantescas no ambiente corporativo no que tange os cargos e salários em geral.
Já no mercado financeiro, essas diferenças entre gêneros desaparecem, assim
como certos fatores – como a renda - podem vir a ser definidos pela própria
investidora de acordo com o seu perfil. Por isso, atuar no mercado financeiro é
uma forma de amenizar os preconceitos sofridos por grande parte das mulheres em
suas carreiras corporativas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário