terça-feira, 17 de julho de 2012

1) As mulheres devem tornar-se investidoras pois ... Em investimentos há ausência de diferenciações.


            No mundo corporativo existem dois fatores que delimitam as condições de homens e de mulheres: os cargos e os salários. De acordo com o IBGE, em geral, apenas 4,2% das mulheres (enquanto 5,5% dos homens) possuem cargos altos nas empresas. Essa situação pode ser explicada pela expressão “telhado de vidro”, que explica que há um limite de ascensão na carreira corporativa feminina.
            O outro fator diferenciador existente é o salário: uma pesquisa realizada pelo IBGE revela que, em média, para cada R$1.000,00 que o homem recebe, a mulher recebe apenas R$713,00 nas mesmas condições de trabalho (empresas e ocupações equivalentes), representando que a mulher recebe 71,3% do que recebe o homem. Ao verificar esse percentual em trabalhadores que possuem ensino superior, essa diferença aumenta ainda mais: para cada R$1.000,00 que o homem recebe, em média, a mulher recebe apenas R$600,00, ou seja, um percentual de 60%!
            É interessante observar que a mulher recebe menos que o homem pois trabalha menos também. O IBGE revela que o homem trabalha, em média, 4,2 horas/semana a mais que a mulher, sendo que, 5% das mulheres gostaria de aumentar sua jornada de trabalho de modo a aumentar a renda. Em uma situação como essa, uma boa alternativa é utilizar esse tempo para zelar pelas finanças em questão!
            Quando se trata de investimentos, não existem esses tipos de delimitações: não importa se você tem ou não um curso superior, o quanto você ganha ou se você tem ou não boa aparência. Nesse mercado, o que importa é a capacidade da investidora! A busca por conhecimento e informações, a capacidade de autocontrole e tomada de decisões (escolha dos investimentos de forma bem pensada) trará o seu sucesso!
            O modo com que a investidora alocará seu dinheiro (respeitando seu perfil de investimento) determinará o percentual de riscos e ganhos, ou seja, a própria investidora escolhe o quanto arriscará e o quanto poderá lucrar, não havendo limite de ganhos, diferente do salário fixo das carreiras corporativas.
            Em suma, há diferenças gigantescas no ambiente corporativo no que tange os cargos e salários em geral. Já no mercado financeiro, essas diferenças entre gêneros desaparecem, assim como certos fatores – como a renda - podem vir a ser definidos pela própria investidora de acordo com o seu perfil. Por isso, atuar no mercado financeiro é uma forma de amenizar os preconceitos sofridos por grande parte das mulheres em suas carreiras corporativas.


REFERÊNCIAS:


IBGE, Educação melhora, mas ainda apresenta desafios. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1233&>

 

IBGE, Mulheres com nível superior recebem 60% do rendimento dos homens. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1099&id_pagina=1>

 

IBGE, Salário das mulheres permanece 28% inferior aos dos homens nos últimos três anos. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=2096&id_pagina=1>

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