sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Os quatro estados financeiros


       Passar por dificuldades financeiras é muito comum para todas as pessoas. No entanto, a boa notícia é que os problemas financeiros podem ser solucionados de maneira lógica na maioria dos casos. Ao identificar a situação e definir as atitudes a serem tomadas, a mulher pode mover-se de um estado financeiro para outro. Além da capacidade de planejamento, é necessário foco e força de vontade.
            Assim, o primeiro passo é identificar em qual situação você se encontra, para assim, planejar-se financeiramente para atingir os objetivos. Para facilitar esse processo, os estados e alvos financeiros são divididos em quatro fases:

Nível 1 – Renda mensal = Despesa mensal
Você ganha o suficiente para cobrir as despesas mensais
Caminho a percorrer: criar uma planilha de gastos para controlar o que entra e o que sai.
A educação e o desenvolvimento pessoal e profissional deve ser prioridade para quem ganha um salário mínimo.

Nível 2 – Renda mensal > Despesa mensal
Você deve poupar seis meses de salário para servir como uma reserva de emergência.

Nível 3 – Renda mensal > Despesa mensal
Quando o objetivo é ser capaz de aposentar-se cedo, vivendo de seus investimentos.
Para isso, é necessário:
·        Ter disciplina para economizar
·         Investir
·       Ter consciência de risco/retorno dos investimentos, adequando os investimentos às fases da sua vida

Nível 4 – Renda de investimentos > Despesa mensal
Ter dinheiro o suficiente para que os juros gerados pelos investimentos e poupança sozinhos consigam cobrar suas despesas mensais pelo resto de sua vida.
Um dos caminhos para tornar-se extremamente rica é tornar-se uma empreendedora de sucesso.

        Ao fazer um diagnóstico financeiro, identificando as características, e consequentemente, definindo o passo que devem ser tomados, é possível fazer uma melhor gestão de seus recursos financeiros de modo a atingir os objetivos e ter uma vida mais tranquila. Para isso, é necessário conhecer-se a si mesma, fazer um planejamento e seguir os objetivos de forma disciplinada para realizar seus sonhos.



REFERÊNCIAS:

Sit, Norma. Linda, Sexy e Rica!: atitudes e estratégias para ter muito dinheiro durante toda a sua vida. São Paulo: Editora Gente, 2011.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

5) Mulheres devem se tornar investidoras pois ... é o que as estatísticas mostram.


       Investir trás diversos benefícios às mulheres que o fazem, como já vimos nos artigos anteriores: ausência de diferenciação, tempo e mobilidade, melhora da autoestima e independência. O artigo de hoje revelará algumas informações estatísticas disponíveis sobre a mulher e sua relação com diversos aspectos relacionados ao dinheiro.
Os dados apresentados a seguir foram coletados em diversos artigos publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE):

  • A quantidade de mulheres que vivem na pobreza é muito maior que o número de homens e essa disparidade entre os gêneros alargou-se na última década.
  • A expectativa de vida da mulher (75,8 anos) é maior que a do homem (68,7 anos).
  • A Organização das Nações Unidas (ONU) divide os idosos em três categorias: pré-idosos (de 55 e 64 anos); idosos jovens (65 a 79 anos); e os idosos de idade avançada (mais de 75 ou 80 anos). Dessa última categoria, a maior parte é do sexo feminino e a tendência é que essa situação persista. 
  • 25% dos casamentos resultam em dissolução (separação ou divórcio). 
  • Em 89,1% dos divórcios a guarda dos filhos menores é concedida às mulheres. 
  • No ano de 2003, 2,6 milhões de mulheres residiam sozinhas, sendo que 71% delas tinham mais de 50 anos de idade.
  • Das mulheres que trabalham, 30,0% são as chefes de família. E desse percentual, mulheres sem cônjuge e com filhos representam 65,1% das famílias.
  • Em média, o rendimento das mulheres equivale a 71,3% do recebido pelos homens. Mesmo com o nível superior completo, elas ainda recebem cerca de 60% do valor pago aos homens.
  • Por ganharem menos que os homens, as mulheres, consequentemente, também se aposentam com valores inferiores aos dos homens.
  • A proporção de mulheres aposentadas (45,9%) é menor que a de homens (77,7%). 
  • Dentre as mulheres presentes no mercado de trabalho, 45,1% não possuem seguridade social. 
  • Entre as pessoas de 60 anos ou mais, o percentual de pensionistas homens (0,8%) é bem inferior ao de mulheres (20,7%)
  • 40,9% das mulheres com 60 anos ou mais ainda estão no mercado de trabalho. 
  • 24,6% das mulheres de 60 anos ou mais não recebem aposentadoria nem pensão. Dessas mulheres, a) Algumas possuem outros rendimentos (investimentos); b) Muitas necessitam continuar trabalhando para sobreviver; c) A maioria depende de outras pessoas, como os filhos e parentes (Observação: a maioria dos idosos que necessitam de cuidados especiais é amparada pelas filhas, portanto, a importância de estar preparada financeiramente não diz respeito apenas à sua aposentadoria, mas também na possibilidade de ajudar seus pais se eles necessitarem). 
A autora do Livro “Mulher Rica”, Kim Kiyosaki ainda faz uma observação importante: 90% das mulheres serão, em algum momento de suas vidas, as únicas responsáveis por suas finanças e 70% delas enfrentaram a pobreza em algum momento. 
Por todos esses dados apresentados, não resta dúvida de que a mulher deve tornar-se a gestora do seu próprio dinheiro e de seus investimentos, não por lazer ou luxo, mas pela necessidade de se garantir uma boa qualidade de vida e um futuro confortável não apenas para si, mas também para seus entes queridos. 

Referências:

IBGE, Em 2007, para cada quatro casamentos foi registrada uma separação. Disponível em: 
<http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1278&%20id_pagina=1>

IBGE, Mulher de hoje. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/mulher/mulherhoje.html>

IBGE, Mulheres com nível superior recebem 60% do rendimento dos homens. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1099&id_pagina=1>

IBGE, Mulheres ganham menos. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/noticias/dia_da_mulher.html> 

IBGE, O Trabalho da Mulher Principal Responsável no Domicílio. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/trabalhoerendimento/pme_nova/trabalho_mulher_responsavel.pdf>

IBGE, Preocupação Futura. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/idoso/preocupacao_futura.html> 

IBGE, Relatório ONU. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/03122002relatorio_onu.shtm>

IBGE, Síntese de Indicadores Sociais confirma as desigualdades da sociedade brasileira. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/12062003indic2002.shtm>

KIYOSAKI, Kim. Mulher Rica: o livro de investimentos para mulheres. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

4) As mulheres devem se tornar investidoras pois ... evita a dependência.


            Primeiramente, o que é a independência financeira? Muitos autores concordam que a independência financeira é quando a pessoa pode largar o emprego, que continuará tendo condições de manter uma boa qualidade de vida. Hoje, a dependência financeira será discutida, não apenas de um trabalho, mas também da dependência de pessoas.
            Obviamente, a dependência financeira diz respeito à condição em que uma pessoa necessita de algo/alguém em uma determinada situação.  Assim sendo, ser financeiramente dependente de alguém não diz respeito apenas às mulheres que não trabalham fora, mas sim, a todas as que não controlam as suas finanças, dependendo de outrem para fazê-lo.
            Ser capaz de ganhar o seu próprio dinheiro, sem precisar consultar outra pessoa quando encontrar algo que deseje comprar (como aquele sapato ou vestido maravilhoso) e saber controlar seus recursos de modo a ser financeiramente independente do seu trabalho ou marido é gratificante, trazendo diversos benefícios, como vimos nos artigos anteriores (maiores igualdades, tempo e autoestima).
            O que acontece é que muitas mulheres dependem financeiramente do companheiro (que pode deixá-la), do chefe (que pode despedi-la), dos pais (que um dia podem não estar por perto) e outros. Quem está nessa situação deve pensar sériamente e adotar medidas necessárias para mudar a situação, pois qualquer uma das situações anteriores são possíveis de acontecer.
            Se a mulher não estiver preparada financeiramente quando isso acontecer, além de ter que aprender a lidar com isso de maneira forçada, ainda passará por difíceis momentos de desespero e arrependimento por não ter aprendido a lidar com isso antes.
            Levando-se em conta os aspectos apresentados, pondera-se que a independência financeira constitui a condição de não necessitar de um trabalho ou de outra pessoa para viver financeiramente confortável. Essa dependência faz com que situações inusitadas coloquem as mulheres que não estão preparadas em grandes dificuldades. Por isso, é recomendável analisar a situação e tomar as medidas necessárias às suas finanças.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

3) As mulheres devem se tornar investidoras pois ... isso melhora sua auto-estima



Primeiramente, consideramos que uma mulher possuidora de boa autoestima, sente-se bem consigo mesma, ou seja, sente-se capaz, competente, merecedora e valorizada. Sabe de seus pontos fracos e valoriza seus pontos fortes, tendo consciência do quanto ela é especial. Mas qual é a relação entre autoestima e investimentos? 
A maravilhosa sensação de poder fazer suas próprias escolhas em relação ao seu dinheiro e da independência de outrem para tomar conta da sua saúde financeira não tem preço. Essa provavelmente é a maior vantagem que a educação financeira proporciona.
E o que acontece quando a autoestima aumenta? Bem, como a mulher começa a se sentir cada vez melhor consigo mesma, sua autoconfiança aumenta, seu otimismo cresce, os relacionamentos começam a melhorar e até sua aparência melhora. E o principal de tudo isso, ao tomar as rédeas da sua saúde financeira, a mulher ganha algo inestimável: liberdade!
O que pode acontecer ao optar pela resignação? A autoestima de uma mulher, muitas vezes resulta da capacidade de se sustentar. Atualmente, a maioria das mulheres já  trabalham e possuem sua renda. No entanto, se elas já possuem o poder de se sustentarem, deveriam também, ter poder de decisão sobre as questões financeiras e não delegar aos outros. Ao negligenciar as decisões acerca de seus investimentos, a principal consequência, infelizmente, é a redução do amor-próprio.
Por isso, cuidado ao abdicar de seus objetivos em prol de outras pessoas, principalmente se isso significar a desistência ou postergação do sucesso da sua carreira, que incluirá: viver fechada em casa, conhecer novas pessoas interessantes muito raramente e não fazer parte da rotina qualquer desafio promissor. Nenhuma autoestima resiste a isso.
Dado o exposto, considera-se que o ato de trabalhar e tomar o controle sobre as finanças trás diversos benefícios para a investidora, dentre eles, a autoestima. Ela é necessária pois trás diversos benefícios, como a aceitação de si mesma e a melhoria em muitos aspectos emocionais. 


REFERÊNCIAS:

BUSSINGER, Eliana. As leis do dinheiro para mulheres: como nossas mães, nunca mais. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
KIYOSAKI, Kim. Mulher Rica: o livro de investimentos para mulheres. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.