segunda-feira, 23 de julho de 2012

2) As mulheres devem tornar-se investidoras pois ... terão maior controle sobre seu tempo!


            
            O tempo é, sem sombra de dúvidas, a maior de todas as liberdades, mas muito escasso no mundo turbulento de hoje. No entanto, para aquelas que começaram a trilhar ou já trilham o caminho de investidora, a maior disponibilidade de tempo é um dos benefícios. Vamos entender o porquê.
            Como investidora, as mulheres podem dedicar mais de seu tempo àquilo que quiserem: companheiro, família, férias ou à busca a possíveis ótimos negócios. Desse modo, ela garante maior controle de seu tempo, afinal, investir é um atividade que pode ser realizada em regime de tempo parcial ou integral e com grande mobilidade, ou seja, é possível investir e controlar seus ativos de qualquer lugar – em casa, no escritório ou até na praia, desde que você disponha de internet e software necessários.
            Muitas mulheres queixam-se da falta de tempo livre que dispõem. Muitas delas se queixam que, ao chegar em casa, após seus cansativos e longos dias de trabalho, precisam ainda realizar tarefas domésticas, além de ter de dar atenção aos seus companheiros, filhos ou até mesmo aos pais e familiares. As mulheres que trabalham em afazeres domésticos também sabem que não é fácil vencer todas as tarefas diárias e dar às pessoas que com ela convivem a devida atenção.
            Então por que não incluir seus familiares no processo de investir? Ao envolvê-los no acompanhamento de análise de investimentos, a mulher estará ensinando-os (as) a tornarem-se investidores(as) de sucesso também, principalmente quando trata-se de filhos. A mãe estará ensinando os seus filhos a serem financeiramente independentes, o que, acredite, será um grande diferencial em sua vida.
            Em vista dos argumentos apresentados, entende-se que o tempo é algo que tende a ser escasso para muitas mulheres em nossa atualidade. Uma boa solução para essa falta de tempo é o processo de investimentos que as mulheres podem empreender. Ser investidora e controlar seus investimentos garante um maior controle de tempo, pois pode ser feito em tempo integral ou parcial, além da grande mobilidade que este proporciona, permitindo que o controle de investimentos possa ser feito de qualquer lugar.

REFERÊNCIAS:


KYOSAKI, Kim. Mulher Rica: o livro de investimento para mulheres. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

terça-feira, 17 de julho de 2012

1) As mulheres devem tornar-se investidoras pois ... Em investimentos há ausência de diferenciações.


            No mundo corporativo existem dois fatores que delimitam as condições de homens e de mulheres: os cargos e os salários. De acordo com o IBGE, em geral, apenas 4,2% das mulheres (enquanto 5,5% dos homens) possuem cargos altos nas empresas. Essa situação pode ser explicada pela expressão “telhado de vidro”, que explica que há um limite de ascensão na carreira corporativa feminina.
            O outro fator diferenciador existente é o salário: uma pesquisa realizada pelo IBGE revela que, em média, para cada R$1.000,00 que o homem recebe, a mulher recebe apenas R$713,00 nas mesmas condições de trabalho (empresas e ocupações equivalentes), representando que a mulher recebe 71,3% do que recebe o homem. Ao verificar esse percentual em trabalhadores que possuem ensino superior, essa diferença aumenta ainda mais: para cada R$1.000,00 que o homem recebe, em média, a mulher recebe apenas R$600,00, ou seja, um percentual de 60%!
            É interessante observar que a mulher recebe menos que o homem pois trabalha menos também. O IBGE revela que o homem trabalha, em média, 4,2 horas/semana a mais que a mulher, sendo que, 5% das mulheres gostaria de aumentar sua jornada de trabalho de modo a aumentar a renda. Em uma situação como essa, uma boa alternativa é utilizar esse tempo para zelar pelas finanças em questão!
            Quando se trata de investimentos, não existem esses tipos de delimitações: não importa se você tem ou não um curso superior, o quanto você ganha ou se você tem ou não boa aparência. Nesse mercado, o que importa é a capacidade da investidora! A busca por conhecimento e informações, a capacidade de autocontrole e tomada de decisões (escolha dos investimentos de forma bem pensada) trará o seu sucesso!
            O modo com que a investidora alocará seu dinheiro (respeitando seu perfil de investimento) determinará o percentual de riscos e ganhos, ou seja, a própria investidora escolhe o quanto arriscará e o quanto poderá lucrar, não havendo limite de ganhos, diferente do salário fixo das carreiras corporativas.
            Em suma, há diferenças gigantescas no ambiente corporativo no que tange os cargos e salários em geral. Já no mercado financeiro, essas diferenças entre gêneros desaparecem, assim como certos fatores – como a renda - podem vir a ser definidos pela própria investidora de acordo com o seu perfil. Por isso, atuar no mercado financeiro é uma forma de amenizar os preconceitos sofridos por grande parte das mulheres em suas carreiras corporativas.


REFERÊNCIAS:


IBGE, Educação melhora, mas ainda apresenta desafios. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1233&>

 

IBGE, Mulheres com nível superior recebem 60% do rendimento dos homens. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1099&id_pagina=1>

 

IBGE, Salário das mulheres permanece 28% inferior aos dos homens nos últimos três anos. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=2096&id_pagina=1>

terça-feira, 10 de julho de 2012

Equívocos comuns que as mulheres cometem por dinheiro


   Nós mulheres somos muito inteligentes. Para nós, não falta capacidade e força de vontade. Disso não há dúvida alguma. No entanto, muitas de nós acaba tendo atitudes não tão inteligentes quando o assunto é DINHEIRO. As mais comuns são:

1. Relacionamentos: acreditamos no mito de que, quando trata-se de dinheiro e investimentos, os homens são melhores que nós. Assim, casamos por dinheiro, suportamos relacionamentos ruins por medo de não sermos financeiramente bem sucedidas sozinhas, não questionamos as decisões financeiras do homem ao nosso lado para não balançar seu ego, mesmo que ele próprio não saiba exatamente o que está fazendo, assim, por ser "confortável", ficamos esperando que um dia o companheiro mude. Além disso, por sermos muito "boazinhas", muitas vezes acabamos por estagnar no tempo, o que muitas vezes faz com que sejamos trocadas por mulheres mais jovens e melhor resolvidas.
 
2. Trabalho: aturamos desigualdades sociais e financeiras na carreira, tendo muitas vezes que fazer trabalhos que caberiam aos homens e quando não ganhamos aquela promoção que sabemos que somos merecedoras, ainda assim, não vamos embora. Além disso, nos sujeitamos a fazer horas-extras, muitas vezes, deixando de aproveitar momentos importantes com nossa família.
 
3. Pessoais: achamos constantemente que se expusermos nossas opiniões, iremos perturbar o andamento natural das coisas, contentando-se com o "legal" da vida, quando deveríamos perseguir o "excepcional", assim, vamos nos acomodando ao jeito que as coisas estão e ficamos olhando para o futuro e pensando: "Um dia...".
 
    Não são poucos os equívocos cometidos por mulheres quando o assunto é dinheiro e acredito que muitas de vocês tenham se identificado com algum desses pontos apresentados. A questão é que esses problemas trazem um enorme impacto negativo nas nossas vidas, na nossa auto-estima, confiança e amor próprio. Portanto, passar a assumir responsabilidades financeiras é muito mais que assumir o controle da sua vida: é uma questão de dignidade e respeito consigo mesma!

REFERÊNCIAS:

KIYOSAKI, Kim. Mulher Rica: o livro de investimentos para mulheres. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Por que um blog de finanças para mulheres?


Existem diversos blogs de finanças pessoais, com ótimas dicas de educação financeira e investimentos. Mas... um blog de investimento para mulheres? Por quê?
Atualmente discute-se muito a busca de igualdade entre homens e mulheres. No entanto, não há como negar que a mulher possui características únicas que a diferencia do homem, por isso, é necessário um aconselhamento financeiro específico para ela. Isso não significa que livros ou palestras genéricos sobre investimentos não sirvam para as mulheres. Muito pelo contrário, esses recursos trazem muitas informações importantes, que podem vir a ser de grande valia para a independência financeira da mulher moderna.
Então por que “finanças para mulheres”? Porque é necessário fazer uma abordagem inicial diferenciada para o público feminino adaptar-se a ao ambiente de finanças e investimentos.
Os tempos mudaram: antigamente, a figura masculina assumia a responsabilidade de provedor para as mulheres, assegurando-as financeiramente em todas as fases de suas vidas. Atualmente essa realidade não é mais válida, pois as mulheres estão cada vez mais presentes na política, no mercado de trabalho e na liderança de suas famílias: trabalham, cuidam e educam os filhos e lidam com suas finanças. As mulheres assumiram o controle de suas vidas e tornaram-se independentes de seus pais e maridos.
No entanto, no âmbito de investimentos, a parcela de mulheres participantes ainda é muito pequena, sendo majoritariamente dominada pelo público masculino. Isso é um problema sério, pois sem a devida imersão no mundo dos investimentos, torna-se difícil para as mulheres que desejam alcançar sua independência financeira atingirem seus objetivos.
Em virtude do que foi mencionado, define-se como objetivo desse blog, empreender um movimento que vise a educação financeira da mulher de modo a inseri-la no mundo dos investimentos rumo à sua independência financeira.

REFERÊNCIAS:


BUSSINGER, Eliana. As leis do dinheiro para mulheres: como nossas mães, nunca mais. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.