Temos falado muito em
comportamentos e atitudes, conceitos e explicações sobre finanças pessoais.
Mas, se você possui um dinheiro guardado na poupança e quer começar a investir,
por onde deve começar? Deve começar aprendendo e pesquisando sobre os diversos
tipos de investimentos disponíveis no mercado. Há inúmeras opções para se
começar a investir, mas os investimentos se classificam basicamente em 3 (três)
segmentos principais:
1)
Empresas:
Ter o próprio
negócio ou investir em algum empreendimento pode trazer recompensas
maravilhosas. Esse tipo de investimento é o mais complexo, mas pode trazer
retornos espetaculares, pois, se bem gerenciado e controlado, o faturamento
pode ser ilimitado!
É preciso muita
dedicação para o negócio se tornar viável, mas em contrapartida, esses horários
são flexíveis e sendo dona de seu próprio negócio, você tem mais liberdade para
se expressar do que se estivesse trabalhando para outros.
A taxa de fracasso
desse tipo de investimento é muito alta. Segundo Dornelas (2001), a taxa de
fracasso (falência) dessas empresas é de aproximadamente 70%. Portanto, para
que isso dê certo, é necessária uma análise criteriosa de todos os fatores do
negócio, pois como não há garantias de sucesso, é preciso estar o mais prepara
possível para enfrentar os desafios.
Muitas opções de
empreendimentos hoje não exige que você disponha de muito capital para começar
o seu negócio. Além disso, existe a possibilidade de financiamento para
empresas que estão começando, dependendo do segmento.
2)
Imóveis
O investimento da em
imóveis é um pouco menos complexo que o de ser dona do próprio negócio, mas o
risco é relativamente menor (em geral) pois os processos, por serem mais lentos
quando comparado a outros investimentos, faz com que o mercado imobiliário
oscile devagar, podendo apresentar valorização, além de oferecer fluxo de caixa
ao investidor.
Esse tipo de
investimento garante ao investidor controle de administração sobre a
propriedade, no entanto a liquidez é muito baixa e é preciso muitas horas de
dedicação para uma boa gestão, além de demandar conhecimento sobre o mercado imobiliário.
3)
Ativos do Mercado Financeiro
Esses ativos podem ser: CDB, Ações, Tesouro Direto, Debêntures, entre outros. São negociados
basicamente através de bancos e corretoras de valores, o que faz com que o
início a esses investimentos seja bastante acessível. Basta ter uma conta em um
banco e conversar com o assessor, que pode ser tanto do banco quanto de uma
corretora de valores.
Como a variedade
de tipos de papéis desse segmento é muito grande, é difícil delinear
características que se apliquem a todos, ou ao menos, à maioria deles. No
entanto, é interessante saber alguns conceitos interessantes sobre esse
segmento:
·
Os ativos desse segmento podem oferecer tanto
Renda Fixa, como Renda Variável;
·
Alguns ativos provém fluxo de caixa (Ações que
pagam dividendos, Fundos Imobiliários, alguns títulos do Tesouro Direto);
·
Há isenção de impostos em ganhos de capital com
ações, de valor inferior a R$20.000,00 (vinte mil reais);
·
É necessário analisar criteriosamente as taxas
que são cobradas, para que não represente um valor alto, que irá eventualmente
eliminar qualquer lucro que possa ser obtido do investimento.
Vimos os principais tipos de
investimentos, e suas características mais marcantes. É importante lembrar que
isso não é o suficiente. É necessário pesquisar e estudar mais profundamente
cada tipo de investimento e, de acordo com o seu perfil, decidir qual será o
seu investimento principal.
REFERÊNCIAS:
Kiyosaki, Kim. It’s
Rising time! Scottsdale: Plata Publishing, 2011
Dornelas, J. C. A. Empreendedorismo:
Transformando ideias em negócios. Rio de Janeiro: Elsevier, 2001.